segunda-feira, 5 de julho de 2010

José Serra e o sistema de Saúde

Recentemente tive a infelicidade de conhecer o Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, na condição de paciente.

Pude obervar uma estrutura arcaica, vagarosa e extremamente deficitária, com instalações antigas, sujas e pouco funcionais.

O atendimento é muito ruim, e os usuários daquele serviço precisam implorar por rapidez, educação e eficiência. Não difere dos serviços públicos em geral.

Por seu tamanho e certamente pelo grande número de atendimentos, o Hospital consegue atrair bons médicos, jovens e atualizados, com excelentes currículos. Porém, se o são, é por conta do próprio esforço, tendo em vista que o salário/bolsa não passa de míseros 1600 reais por mês.

Como se vê, o Gov. José Serra não possui competência para administrar, sequer, o Hospital dos servidores públicos do seu próprio Estado.

É bom lembrar que a minha experiência naquela Instituição de Saúde é recente, já em época preparatória para as eleições presidenciais, momento em que a Administração do HSPE, por ordem de José Serra, tenta alavancar o Hospital, com propósitos evidentemente eleitoreiros.

E assim José Serra vai "manipulando" as coisas, especialmente nas áreas de Educação e Saúde, e remuerando, de maneira vergonhosa, os bons, ótimos e até brilhantes profissionais que se destacam nos dois setores.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ficha Limpa e o STF

Já previsto. Pouco gente, hoje em dia, acredita nas instituições públicas.

Desta vez, e mais uma vez, o STF, nosso "superior" Tribunal, adota postura de órgão meramente político, e deixa de aplicar a recente Lei da Ficha Limpa à deputada estadual (com letra minúscula mesmo) Isaura Lemos, a exemplo de como agiu também no caso do senador Heráclito Fortes.

A primeira, segundo a imprensa local (fonte, Folha de São Paulo de 02 de julho de 2010), se apropriou de dinheiro alheio.

O segundo (prefiro nem mencionar o nome), é condenado por lesar o patrimônio público.

São dois casos escancarados de gente promíscua, que merece estar atrás das grades, como seria, de fato, num país civilizado, como por exemplo, a HOLANDA...

Contudo, achando "pêlos em ovos", o nosso Egrégio STF descobriu na lei algumas formas de não aplicá-la. É mesmo o fim do mundo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Porte de Armas de Fogo (cont)

Esqueci de colocar aqui o site onde vocês podem achar os dados levantados pela UNESCO:

http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139949por.pdf


Observo também, que os EUA é o país com mais alto índice de suicídios do mundo, e que o Japão é o país com menor taxa de mortalidade por armas de fogo no mundo.

Porte de Armas de Fogo

A Suprema Corte dos EUA, decidiu, recentemente, liberar em todo o país o porte de arma a todo cidadão, em todos os estados federados.

A decisão assusta, claro. Especialmente porque os magistrados fundamentam sua decisão na própria Constituição daquele país, argumentando que portar arma de fogo é um "direito" que o cidadão possui, no sentido de auto-defesa.

Estranhamente, observo que aquele país, pois mais absurda que essa prática pareça, não lidera o ranking da UNESCO, dos países que somam maior número de mortes por arma de fogo no mundo. Na verdade, a Venezuela lidera esse ranking, seguida, nada mais nada menos, pelo BRASIL. Os EUA aparecem na 8ª posição, o que obviamente não é pouco.

Fato também estranho, é que todos os países que antecedem a posição dos EUA nesse ranking, são das américas Central ou do Sul, quase todos do Sul.

Pode ser apenas coincidência, mas as elevadas taxas de mortalidade por arma de fogo nos países vizinhos aos EUA é uma constatação, assim como é o fato de serem países subdesenvolvidos, e assim como é também o fato dos EUA serem os maiores produtores de armas de fogo do mundo... Ou seja, pode ser que todo aquele monte de armas que os EUA produz, não fique por lá... E pode ser que a liberação geral da produção e porte, favoreça o contrabando desse instrumento de violência.

O fato é que os EUA, na minha opinião, caminham na contramão. Arma de fogo é coisa de bang-bang, de brucutu, de gente subdesenvolvida mesmo. Gente que não consegue resolver o problema social que é a violência, e sob o pretexto de defender-se, cria mecanismos que geram mais violência ainda.