segunda-feira, 1 de março de 2010

Matemática no ensino público de São Paulo

Uma história interessante:

Uma Professora do ensino fundamental no estado de São Paulo me contou que todos os dias precisa carregar consigo todos os materiais de uso didático, como livros, folhas em branco, cadernos, cadernetas, etc.

Precisa fazer isso de carro, óbviamente, porque o material, que precisa ser transportador por ela com a ajuda de mais 3 alunos (todos os dias), além de volumoso é pesado.

Explicou que faz isso porque sua sala não dispõe de um armário onde possa guardar o material escolar, e que, mesmo que tivesse, o armário seria periodicamente arrombado e invadido por alunos do ensino médio, que lá estudam no período noturno.

Hoje, como faço habitualmente, lendo o jornal Folha de São Paulo, li matéria na qual o Secretário de (des)Educação, Paulo Renato, afirma que os alunos do ensino público de São Paulo são ruins em matemática por causa do despreparo dos docentes. É, vamos voltar ao assunto...

O detalhe, nesse breve texto, é que a Professora que me confidenciou essa história aí em cima, é formada em curso superior, com pós graduação em sua área, além de vários cursos de extensão em seu currículo.

E de uma coisa podemos ter certeza: o cenário do tal "armário", e outras situações semelhantes, é muito mais comum do que se pensa. Creio que devam existir mais professores sem armários, do que sem preparo... Aliás, se os professores não tem preparo, de quem é a responsabilidade???

2 comentários:

  1. Com certeza conheço esta professora...e também esta situação.... ou será uma novela da vida real??Qualquer semelhança é mera coincidência......
    Há com certeza EXCELENTES PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO:CAPACITADOS, COMPETENTES, RENOMADOS, MAS INFELIZMENTE NÃAAOOOO SÃO VALORIZADOS COMO MERECEM!!
    AVALIAÇÃO.... será que pode medir a capacidade de um profissional???
    SEM PROFESSOR NÃO HÁ EDUCAÇÃO!!!

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  2. Oi Lúcia:

    Como sempre, vc deixando sua opinião e sua grande indignação. Creio que é isso, ou seja, se há uma injustiça, o primeiro passo para corrigi-la é a indignação!
    Obrigado!

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