quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ranking da Educação

A Unesco divulgou relatório que aponta o Brasil na 88ª posição entre 128 países que fazem parte do estudo, o qual indica o IDE, Índe de Desenvolvimento da Educação.

O estudo abrange diversos aspectos relativos às taxas de alfabetização, inclusive a repetência.

Neste item, o Brasil só perde para alguns países situados na África, e fica na 115ª posição, ou seja, um dos países com maior taxa de repetência no mundo.

Fonte: Folha de São Paulo de 21/01/2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ENEM - alguns aspectos interessantes

Mais uma vez eu tenho a impressão que os meios de comunicação, ou não entendem o que divulgam, ou divulgam de maneira tendenciosa.

O jornal Folha de São Paulo de hoje, publicou reportagem sobre o resultado do ENEM, e traz algumas informações acerca da situação do ensino no Estado de São Paulo.

O leitor despreparado, entende claramente que a péssima qualidade do ensino no Estado de São Paulo é responsabilidade do quadro docente da rede pública estadual.

Contudo, não é bem assim.

Os dados divulgados pelo INEP apontam mesmo a péssima qualidade do ensino básico no estado, e se pode concluir que essa situação é mesmo catastrófica na rede pública estadual.

Mas veja um dado interessante, também divulgado pelo INEP: no estado de São Paulo, 85% dos docentes possuem curso superior. Esse número é bem maior do que o correspondente no estado do Rio Grande do Sul, que é de 73,12%. E lembrando que o Rio Grande do Sul é o estado mais bem colocado no ENEM (rede pública).

O que isso quer dizer? Volto a insisitr, problemas de administração. O governo do estado de São Paulo possui a principal ferramenta, que é o docente, e que está PREPARADO. Só não sabe como usar essa preciosa ferramenta, a exemplo de outros governos de estados e também de prefeituras.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Professores de São Paulo - Promoção Salarial

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, através do responsável pelo Departamento de Recursos Humanos, diz estar flexível no que diz respeito às exigências para participação do docente na prova que estabelecerá a possiblidade de promoção salarial.

Por exemplo, o tempo de serviço, que antes precisava ser na mesma unidade escolar, já não precisa mais, pois poderá ser considerada toda a carreira do docente. O mesmo ocorrerá com a frequência, isto é, a quantidade de pontos exigidos considerará toda a carreira do professor.

Segundo a Secretaria, a flexibilidade faz parte da implantação do processo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Projeto Geres

O GERES é um projeto de pesquisas bastante interessante, desenvolvido por estudantes de pós-graduação de algumas universidades do País: UFMG, PUC-Rio, UEMS, UFBa, UNICAMP  e UFJF.

Trata-se de estudos que monitoram alunos do ensino básico em algumas cidades brasileiras, com foco nos fatores escolares e sócio-econômicos que incidem sobre o rendimento escolar.

Tomei conhecimento do projeto através do jornal Folha de São Paulo, em matéria publicada no dia 11 de janeiro de 2010.

Para quem se interessar, o site é http://www.geres.ufmg.br/

sábado, 9 de janeiro de 2010

Educação básica e Informática

Li em reportagem do Jornal Folha de São Paulo, do dia 27 de dezembro de 2009, que a Fundação Victor Civita promoveu trabalho de pesquisa em 400 escolas do país, acerca do ensino de informática no ensino básico.

Segundo a pesquisa, ensina-se pouco às crianças nesse aspecto. Mais ainda, conclui que o problema é a falta de preparo dos docentes.

Concordo com o conclusão, enquanto científica, mas não no que diz respeito à divulgação do fato em si, da forma como está exposto ao público.

Sabe-se que em muitas cidades brasileiras o ensino da informática se dá atribuindo-se essa tarefa aos professores que estejam mais familiarizados com a informática, o que, diga-se de passagem, atualmente não é assim tão rao.

No meu ver, então, o problema de deficiência no ensino da informática está muito mais ligado à incompetência do administrador da grande maioria dos estados e municípios (secretarias de educação), do que propriamente uma suposta "incapacidade" do docente para ministrar aulas dessa disciplina.

Aliás, se essa incapacidade existe, isso é responsabilidade da própria Administração Pública, que utiliza quantia insignificante do orçamento para a capacitação dos professores. Por isso que digo que concordo quando se fala em despreparo, mas que isso não se confunda com a responsabilidade, isto é, não se diga que o aluno não aprende por responsabilidade do docente.

Além de tudo, e como já mencionei, certamente em toda escola, seja ela municipal, estadual ou particular, pode-se encontrar docentes que gostam da informática, que estejam mais habituados e que concordem em ministrar essas aulas, bastando, assim, um simples remanejamento interno de função.

Para mim, é mera questão administrativa. E que a Administração Pública não busque se isentar de suas responsabilidades, mais uma vez, repassando-a ao professor.

Já sabemos muito bem que isso não passa de estratégia politiqueira. Pode ter certeza que em breve teremos algum candidato a prefeito ou governador ou presidente da república, alegando que vai resolver o problema do ensino de informática para o a educação básica.